Marat Safin se tornou número um do mundo com apenas vinte anos, o jogador mais jovem a conseguir o feito até então [recorde depois batido pelo australiano Lleyton Hewitt]. Naquele ano de 2000 ele se tornou também o primeiro russo a conquistar o US Open, e de maneira espetacular, em sets diretos em uma vitória em cima de um dos maiores nomes do esporte, o estadunidense Pete Sampras, que acabava de ganhar seu décimo terceiro major em Wimbledon, tornando-se o maior colecionador de Grand Slams ao ultrapassar a legendária marca de doze torneios do australiano Roy Emerson, construída ainda nos anos 1960. Não custa nada lembrar que a quadra de New York era rápida e que Sampras era o rei do saque e voleio. Foi então que o ídolo americano afirmou que Safin ''seria número um por quanto tempo ele quisesse''.
Mas ''querer'' não era palavra do dicionário de Safin. O alto, habilidoso e forte jogador nunca conseguiu se concentrar muito tempo no circuito ou sacrificar a juventude em busca do condicionamento atlético necessário aos grandes campeões. Houve época em que se dizia que ele treinava apenas uma vez por semana, e muitos diziam vê-lo perambulando bêbedo pelo circuito nas noites anteriores a jogos importantes. O resultado foi uma carreira inconstante, mas, ainda assim, repleta de grandes momentos. Alguns deles vividos contra Roger Federer.
Os dois gigantes fizeram algumas partidas decisivas no Australian Open [de 2004 e 2005] e na Masters Cup [2004], além de outros belos jogos. O head to head é francamente favorável ao suíço, com dez vitórias em doze confrontos. Mas pelo menos uma vitória de Marat foi tremendamente significativa, a da semifinal do Australian Open de 2005, uma partida de altíssimo nível técnico na qual bateu Federer em cinco sets para seguir até a final e levantar o segundo major de sua carreira.
No entanto, a batalha mais importante foi a do ano anterior. Safin possuía já um major e assim também Federer. Frente a frente, disputaram ponto a ponto o título em Sidney, jogo que terminou com incontestável vitória do suíço por três sets a zero. O ''Leão da Montanha'' começava ali a ascensão que o levaria ao topo do ranking da ATP menos de dois meses depois, posto que ocuparia por mais de quatro anos ininterruptos.
Após uma partida festiva contra Pete Sampras em 2011, perguntaram ao russo na coletiva quais haviam sido os melhores tenistas do planeta. Ele não titubeou, ''Borg, Sampras e Nadal''. O jornalista estranhou e perguntou, ''e Federer?'' Marat Safin sorriu e continuou, ''Achava que sua pergunta era sobre tenistas do planeta Terra.''
Mas ''querer'' não era palavra do dicionário de Safin. O alto, habilidoso e forte jogador nunca conseguiu se concentrar muito tempo no circuito ou sacrificar a juventude em busca do condicionamento atlético necessário aos grandes campeões. Houve época em que se dizia que ele treinava apenas uma vez por semana, e muitos diziam vê-lo perambulando bêbedo pelo circuito nas noites anteriores a jogos importantes. O resultado foi uma carreira inconstante, mas, ainda assim, repleta de grandes momentos. Alguns deles vividos contra Roger Federer.
Os dois gigantes fizeram algumas partidas decisivas no Australian Open [de 2004 e 2005] e na Masters Cup [2004], além de outros belos jogos. O head to head é francamente favorável ao suíço, com dez vitórias em doze confrontos. Mas pelo menos uma vitória de Marat foi tremendamente significativa, a da semifinal do Australian Open de 2005, uma partida de altíssimo nível técnico na qual bateu Federer em cinco sets para seguir até a final e levantar o segundo major de sua carreira.
No entanto, a batalha mais importante foi a do ano anterior. Safin possuía já um major e assim também Federer. Frente a frente, disputaram ponto a ponto o título em Sidney, jogo que terminou com incontestável vitória do suíço por três sets a zero. O ''Leão da Montanha'' começava ali a ascensão que o levaria ao topo do ranking da ATP menos de dois meses depois, posto que ocuparia por mais de quatro anos ininterruptos.
Após uma partida festiva contra Pete Sampras em 2011, perguntaram ao russo na coletiva quais haviam sido os melhores tenistas do planeta. Ele não titubeou, ''Borg, Sampras e Nadal''. O jornalista estranhou e perguntou, ''e Federer?'' Marat Safin sorriu e continuou, ''Achava que sua pergunta era sobre tenistas do planeta Terra.''
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