Dia Internacional da Mulher, dia de um dos engodos do mundo moderno.
Criado no início do século XX por movimentos feministas ligados ao socialismo, a data tem o objetivo claro de comemorar a mulher que não é. Incapazes de conhecer e amar as qualidades especificamente femininas, que negam como construtos culturais ou instrumentos de opressão, louvam um ser reduzido, do qual vêem pouco mais do que a vagina, e que deveria se medir com um homem, também ele degradado e já castrado, em uma sociedade que não passa de um grande mercado homogeneizador de vidas.
Poucas coisas são tão doentiamente misóginas quanto o espírito por detrás do Dia Internacional da Mulher.
Todos os dias são da mulher verdadeira, que compreende que tem valor em si mesma, em sua própria especificidade e diferença em relação ao homem. Que não tem complexo de inferioridade capaz de fazê-la menosprezar estas especificidades e esquecer do quanto elas a marcam em todos os momentos e situações.
Todos os momentos são momentos da verdadeira mulher, aquela mulher que não sofre de uma ausência de ambição tão grande a ponto de fazer de um homem castrado e aburguesado uma régua para si própria.
Porque qualquer mulher real é muito superior e realizada do que um homem castrado. E se nenhuma mulher jamais seria um homem verdadeiro, tampouco um homem verdadeiro algum dia seria como uma mulher.
Pois 'direito de voto' não é qualidade nem masculina nem feminina, não os realiza nem valoriza em nada. Direito de participar, se integrar e ser massacrado pelo ethos da sociedade de trabalho tampouco é qualidade masculina ou feminina, não nos realiza nem valoriza em nada. Direito de matar fetos não nos realiza nem valoriza em nada.
Dê valor a si própria naquilo que nenhum homem jamais poderá se medir com vocês, realize-se enquanto mulher.
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