O nome de Chris Evert quase sempre vem acompanhado por uma lista
quase ilimitada de recordes, alguns deles aparentemente impossíveis de
alcançar. As 34 finais e 18 títulos de Grand Slam em simples são a ponta de um
Iceberg feito de pura consistência, que a levou às semifinais de 52 dos 56
majors que disputou e à conquista de impressionantes 157 títulos.
Em 1974, os Estados Unidos se apaixonaram definitivamente por
aquela jovem de 19 anos que, ao lado de seu noivo Jimmy Connors, colocava
fim a uma longa hegemonia dos australianos sobre o esporte. O florescimento de
seu jogo deu início a um Reinado que se estenderia por todo o restante da
década. Entre 1975 [ano em que o ranking da WTA foi criado] e 1981, Chrissie
terminou cinco vezes a temporada como número um do mundo, chegando a enfileirar
113 semanas seguidas no topo.
Herdando a coroa de Margaret
Court e suplantando Billie Jean King
como maior tenista dos Estados Unidos, a “Donzela de gelo’’ colocou 16 torneios
no bolso, venceu Roland Garros e Wimbledon em um mesmo ano, chegou à final do
Australian Open e à semifinal do US Open. Foram 100 vitórias em 107 jogos, um
aproveitamento de 93,4%, e o recorde de 56 vitórias consecutivas em um mesmo
ano [só batido por Navratilova em 1984].
1974 fez parte também do mais
impressionante domínio já visto de uma tenista sobre uma superfície. Entre 1973
e 1979, Evert conseguiu uma sequência de 125 vitórias sobre o saibro. Sua
percentagem de vitórias no piso, no qual conquistou 10 Grand Slams [7 vezes em Paris e
3 vezes no har-thru de Nova York], é de dar inveja em Rafael Nadal: nada menos
que 94,03%.
Os números de Evert seriam ainda
mais espantosos caso ela não houvesse pulado o Australian Open entre 1975 e
1980, e Roland Garros entre 1976 e 1978, justamente em seus anos áureos. Em
1974, Chrissie acumulou vitórias sobre Margaret Court, Billie Jean King, Martina Navratilova, Evonne
Goolagong, Virgínia Wade, Rosie Casals, dentre outras.
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